segunda-feira, 1 de junho de 2009

Peter Behrens e Walter Gropius


Peter Behrens- 1º Designer
(1868-1940)
Peter Behrens. Ventoínha desenhada para a AEG. Fábrica da AEG.


Em 1892, juntamente com alguns colegas, funda o movimento Munich Sezession, dedicando-se às artes gráficas, à pintura e ao desenho.
Em 1907, o director da AEG (Companhia Eléctrica Geral) nomeia-o consultor artístico da empresa, passando Behrens a ser reponsável pelos projectos de edifícios, de equipamento, de peças industriais (candeeiros e cadeiras) ou de produtos gráficos (logótipos, papéis de carta). Esta situação permite-lhe desenvolver a aspirada relação entre arquitectura, desenho e indústria, o que o transforma num dos profissionais mais interessantes na Alemanha desta época. O seu trabalho mais importante para esta empresa foi precisamente um conjunto de edifícios fabris, dos quais se destaca a Fábrica de Turbinas, onde utilizou livremente as novas possibilidades técnicas, acentuando o contraste entre o betão enquanto suporte e o vidro enquanto preenchimento.
Neste período, Peter Behrens contou com a colaboração de Le Corbusier, de Walter Gropius e de Mies van der Rohe, tendo exercido grande influência na formação destes jovens arquitectos.

(in http://www.infopedia.pt/$peter-behrens)



Walter Gropius- 1º Professor de Design
(1883-1969)

Walter Gropius. Edifício da Bauhaus em Dessau. Bule.

Conhecido por dar nova aplicação funcional à arte e desenvolver novos métodos e materiais destinados à construção. Nascido em Berlim, estuda em Munique e, em 1910, trabalha como assistente de Peter Behrens. No ano seguinte constrói a Fábrica Fagus, em Alfeld-an-der-Leine, considerada a primeira obra em estilo moderno. Em 1919, já diretor da Escola de Weimar, funda a Bauhaus, primeira escola de desenho industrial moderno. Em 1925 muda a escola para Dessau, ocupando um prédio desenhado por ele.

Dirige a Bauhaus até 1928, chefiando uma equipe de professores composta de artistas consagrados, como o norte-americano Lyonel Feininger, o suíço Paul Klee e o russo Vassíli Kandínski. Pressionado pelo nazismo, abandona o país em 1934 e vai para a Inglaterra, onde projeta fábricas e prédios estatais.

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