quarta-feira, 20 de maio de 2009

Vorkurs

Antes de falar da Bahaus propriamente dita, falo do Vorkurs. Ou melhor, falo do "Vorkurs" feito no IADE e que durou 2 horas (respondemos ao pedido do professor: "Façam Design!"). A minha inspiração artística naquele dia estava péssima, mas consegui transmitir o que queria: o Design por vezes é considerado design apenas porque alguém disse que era! Tantas vezes oiço que este ou aquele produto "têm design", como se fosse um ingrediente que se vende em caixinhas! Do mesmo modo que um certo artista (não me consigo lembrar do nome...) colocou caixotes de lixo dentro de uma galeria e disse que aquilo era Arte, somente pelo simples facto de os mesmos estarem dentro de galeria! (curiosidade: a senhora da limpeza não compreendeu por que raio os caixotes estavam lá dentro e levou-os para a rua!)
Quanto ao Vorkurs:
De 1923 a 1928, László Moholy-Nagy foi director do Vorkurs ou curso preliminar. O mesmo consistia num trabalho criativo que pretendia apagar da mente dos alunos todas as ideias pré-concebidas sobre Design.
«A invenção guiada por princípios, mais do que pela prática tradicional, pode levar a soluções melhores, mais económicas e mais humanas.»

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Revolução Industrial

Este resumo do filme "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin de 1936, fez parte de uma apresentação sobre a Revolução Industrial. O tema escolhido foi a Standardização e o Taylorismo*. Focámos principalmente as consequências que daí resultaram para os trabalhadores fabris daquela altura e que ainda acontecem.

Só mesmo Charlie Chaplin para satirizar tão bem os progressos da Revolução Industrial!

Taylorismo*

Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick W. Taylor publicou “Os princípios da administração científica”, propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, fraccionar as etapas do processo produtivo de modo a que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas, diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual. Fazendo um controlo sobre o tempo gasto em cada tarefa e um constante esforço de racionalização, para que a tarefa seja executada num prazo mínimo. Portanto, o trabalhador que produzisse mais em menos tempo receberia prémios como incentivos.